Sentei no batente bem em frente ao fórum, na avenida principal. Pensei nas possibilidades e todo o paralelismo de mundos que existe em uma vida outra, outra vida minha. É minha, mas não é essa. Sou eu, mas não estou lá. E quando vi você atravessando a rua, sentando do meu lado e rindo do jeito manso, soltando o olhar mais quente e macio que já vi nessa vida (e provavelmente veria em todas as outras), achei ordinária a idéia de que alguém poderia sentir o mesmo que eu.

Como uma tecnologia muito avançada, eu silenciei. Esqueci que para ter novas palavras preciso gastar todas as antigas, ou paro. Preciso ler ...