Na foto eu tô sorrindo! Aproveitei bem rápido para que o canto da boca não escorregasse. Momento raro, câmera poderosa e lá estava eu, aproveitando uma oportunidade única nesses tempos de escassez. Felicidade não bateu as caras lá em casa. Saiu outro dia, dizendo que ia na feira comprar manteiga, leite e pão. Cadê que voltou? Parece o saci, que disse que ia num pé e voltava no outro. Nunca mais voltou. Ainda tive esperança, esperei na sala de jantar. Pensei até que tivesse esquecido as chaves, e deixei a janela aberta - se quisesse pular, se fosse o caso. Mas não veio nesses tempos, e desconfio que vá demorar no exterior. O interior tá um deserto sem fim. Aí eu fiquei em casa pra me virar, sem manteiga, leite e pão. E sem felicidade.
Mas com a câmera, eu fiquei.
E a tua suposta felicidade foi-se embora bater em uma outra porta no exterior. Deixou teu interior devastado. Deixou sem leite, manteiga ou pão.
ResponderExcluirE agora, o que há de fazer? Pois que se ache um jeito de construir uma nova felicidade, nem que para isso a câmera seja útil.
Beijos, G.
www.2pitadasdesal.blogspot.com
Agora eu que digo, que coisa triste, Bruna! :x
ResponderExcluirLembra, que, depois da tempestade sempre aparece o sol, e com um lindo arco íris, ok?
É, ao menos a câmera te restou.
ResponderExcluirQuem sabe você não possa tirar algum proveito disso... ;)
beeijocas, Bruna. ;*
Sempre existe dois lados...
ResponderExcluirTô cega de um olho, então, porque esse lado tá brincando de ser mulher invisível comigo.
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