O vento sopra más notícias
E se enrola no meu pé com delicadeza
Como quem quer salvar da tristeza
Uma alma que já não existe mais.
Se eu contasse sobre toda água
Azul como o céu dessa quinta-feira
Que afoga a mim em mim mesma
Você não acreditaria sem olhar por trás dos meus olhos.
Hoje eles estão castanhos e escuros
E também já não sabem cantar mais
Mas um dia foram roxos e vivos
e como vinho, inebriavam quem ousasse olhar
moldados pela beleza que o ventro trazia
montada em boas e novas notícias
que já descansam, mortas
(sem paz..)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Como uma tecnologia muito avançada, eu silenciei. Esqueci que para ter novas palavras preciso gastar todas as antigas, ou paro. Preciso ler ...
-
Houve um momento e nesse momento houve uma colisão, suave e silenciosa, feita de pontas, como uma estrela bem no meio do arco, no lugar da f...
-
V.2.0. I. I have changed my email address so now there is an excuse for you to never write me and I will never know whether you are ignori...
-
eu escondo muitos segredos de mim. quando leio, me revelo. Escrevo em pequenos cadernos, papeis rasgados, bilhetes. Canto de página orelhas...
Nenhum comentário:
Postar um comentário