Imaginava todos os dias como você estava. Que roupa escolhia, se tomava aquele café ou ainda preferia o chá. Pegava meu telefone e colocava seu número na tela. Não discava, só olhava pra ele ali na tela. O que eu ia dizer? "Me desculpa por toda a falta e falha minha. Toda falta de esforço, de esperança". Acho que isso nem precisava ser dito, você já sabia, já tinha vivido aquilo. Só eu que me dei conta depois, como sempre. Imaginava você saindo de casa, com o fone de ouvido, pegando um ônibus. Cada vez mais embrenhando numa rotina da qual eu não fazia parte. Imaginava você conversando com seus amigos, rindo com outras pessoas, provando de outros braços. Imaginava como eu não devia fazer tanta falta assim. Talvez só um suspirinho ou outro num ócio, um sonho inconveniente, ou talvez nem isso. Não era mais nada. Só um número na chamada, gritando por uma ligação, já sabida que era perdida.
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Querido, Por onde você anda? Porque faz questão de me afogar nessas dúvidas? Tenho tantas perguntas pendentes. Não sabe como é doloroso ter ...
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Eu já sabia como você falava, como se comportava. Você já me conhecia, e sabia o jeito de me confortar. Apesar de ir e não voltar, eu nunca ...
me deixa sem palavras ler isso :x
ResponderExcluirHahá, acho que nas condições em que eu estou, nem isso eu imagino, porque nem isso devo ser.
ResponderExcluirMuito bom, querida!
Quanto tempo não a lia. Agora eu volto!
Beijos, G.
http://www.2pitadasdesal.blogspot.com/
Obrigada Grafin! Espero que volte por aqui e lá pro seu também, faz tempo que estou esperando novidades suas... Beijos!
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