E tem uma hora que você para e vê que vive uma vida que não é sua há muito. Não porque outro alguém esteja vivendo por você; pelo contrário, é uma vida de ninguém. É um corpo vagando pelo nada, por aqui, sem saber o que fazer. Você já está morto e suas cinzas estão no fundo do poço. É isso que você é: um monte de osso e carne podres, sendo mandado e desmandado por outras carnes tão mais podres e ossos tão mais fraturados do que os seus restos...

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Como uma tecnologia muito avançada, eu silenciei. Esqueci que para ter novas palavras preciso gastar todas as antigas, ou paro. Preciso ler ...