Eu ando dando mais nós que desatando, sofrendo mais do que vivendo, pensando mais do que realizando. Não consigo mais ter palavra própria, sobrevivo de provérbios e não vejo o bom no maravilhoso. Não vejo o ruim no péssimo também. Não vejo nada. Ando presa nessa jaula de carne e osso, mas ela parece tão vazia quanto... tão vazia quanto ela realmente é. Não há alma aqui. E caso houver, é uma alma que há muito dorme, se não já anda morta.

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Como uma tecnologia muito avançada, eu silenciei. Esqueci que para ter novas palavras preciso gastar todas as antigas, ou paro. Preciso ler ...