Daqui de onde eu tô, só consigo ver o céu. Nada de pontas de árvores ou pontas de postes, só aquele azul que tranquiliza e aquece a alma. Desperta uma inveja que mal consigo controlar; quem me dera ser assim, tão quieto e tão bonito, de uma imensidão que quase assusta, mas salva tanto olhares quanto almas. Queria eu estar lá, quem sabe, só pra poder tocar num pedacinho daquela nuvem, ou andar um pouquinho que nem aquele pássaro ali, amarelo, que não vem aqui me contar segredo nenhum. Só quem vem me contar segredos é o vento, mas só faz isso pra machucar. Quase perdi a conta de quantas vezes ele ja sussurrou em meu ouvido: nunca, menina, vai aprender ser assim tão azul.
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