Eu esperei por duas semanas,
que acabaram se tornando três.
Eu me conformei de que sua volta nunca aconteceria para mim.
A quarta semana veio inundada de lágrimas,
E a quinta, seca de mágoas.
A sexta semana, com os suspiros longos e profundos...
E então, você se perdeu como lembrança antiga,
Te coloquei de lado, com as velharias.
Ainda visitava os meus sonhos,
me fazendo querer não sonhar nunca mais.
Vez ou outra, o vento soprava seu nome,
Sua imagem surgia forte e brilhante...
E a dor e o desejo manchavam meus lençóis.
Não era possível que, depois de tanta ausência,
Eu ainda fosse castigada pela mera presença
de uma lembrança tão (in)desejada.
"Eu chorei e eu chorei, e houve noites que eu morri por você. Eu tentei e tentei negar que seu amor me deixou louco! Se o amor que eu tinha por você se acabou, se o rio que eu chorei não foi suficiente... Então eu errei, isso não é um poema de amor."
É sempre doloroso quando nos acomete a lembraça do que só queríamos esquecer. E ainda mais doloroso é o sentimento masoquista de simplesmente não saber se desejamos ou repelimos a isso.
ResponderExcluirTeu texto foi espetacular, querida! Adorei.
"Se o amor que eu tinha por você se acabou, se o rio que eu chorei não foi suficiente... Então eu errei, isso não é um poema de amor" - Incrível, incrível!
Ah, me desculpe a ausência. Ando com problemas no blogger e ele não me deixa ser feliz. '-'
Mas estou de volta, assim espero!
Beijos, G.
http://2pitadasdesal.blogspot.com/
Sempre resta um pedaço, mesmo que seja super pequeno.
ResponderExcluirE é exatamente aí onde elas estão, nas tais lembranças (in)desejadas.
Contou um pouco do meu 'passadinho' nesse seu texto, moça ;x
Adorei ;)
http://changesl.blogspot.com/ - o/
Grafin, essa parte que está em itálico é uma música, o nome é "this ain't a love song", do Bon Jovi. Escute, talvez te inspire também!
ResponderExcluirSamantha, sempre sobra... e esses pedacinhos são os que mais machucam. :/
Obrigada por elogiarem, fico feliz que gostaram.
Beijo pras duas! :*